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Mostrando postagens de 2014

Baobá- Monotipia com folhas

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O Baobá é uma árvore sagrada na África. Os griôs contavam suas histórias aos pés desta árvore incrível, seus frutos são muito apreciados, e com suas sementes fazem óleo com propriedades medicinais. Seu caule é um dos mais grossos do mundo, pode chegar a 20 metros de diâmetro, ele é oco e tem capacidade de armazenar 120.000 mil litros de água. Na época do sequestro do povo africano para trabalharem como escravos, os europeus obrigavam os negros a darem sete voltas em torno do baobá para que "esquecessem" sua cultura e sua história. Eles a chamaram "Árvore do Esquecimento". Porém, esse "esquecimento" não aconteceu e esse povo resistiu bravamente e embora massacrados e inferiorizados pelos brancos, continuaram sua história e perpetuaram sua cultura e o que vemos é ela fortemente presente em nossas comidas, palavras, modo de agir e de pensar. Resgatar essas histórias é resgatar nossa identidade como povo brasileiro. Para representar o baobá as crian

Lagartas ll: A surpresa

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Depois de anotarmos em um cartaz todas as perguntas das crianças convidamos a bióloga Fátima de Sousa Barbosa para respondê-las. Ela veio até a nossa escola para conversar com as crianças que ouviram com muita atenção e fizeram outras perguntas. Puderam também observar uma borboleta assim como suas partes e saber de suas funções.  Essa visita foi muito significativa para as crianças, além de conhecerem também a profissão de bióloga. 

Lagartas I: A invasão.

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Sim nosso parque foi invadido!! Por dezenas de lagartas, para todos os cantos que olhávamos: lagartas e é claro as crianças enlouqueceram. Observaram de longe, de perto, pegavam gravetos para cutucar, colecionavam nos potes de areia, disputavam para ver quem pegava mais. Enquanto isso acontecia conversávamos com eles para não as machucarem e nem matarem e coletamos algumas impressões deles: _Quando ela fica nervosa ela solta fogo. - Maria Eduarda _Se a gente jogar sal nela ela espirra. - Gustavo _A cabeça é bem pequena e preta e não dá pra ver o olho dela. - Nicollas _ É uma lagarta de fogo!!! -Caio _Ela tem unhas afiadas nas patas. - Franciele _Come folha. - Caio _ Por que ela é peluda?- Rychard

Mais Pincéis!!!!

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Mais Pincéis!!!! "A criança, num determinado momento, percebe que tudo aquilo que está depositado no papel partiu dela. Não lhe foi dado, foi inventado por ela mesma. Inaugura-se o terreno da criação."Edith Derdyk A proposta é usar outros pincéis, observar seus diferentes efeitos e muita criatividade. As crianças puderam usar: pincéis, escovas de dente, tampinhas, palito de sorvete, garfinhos, faquinhas e colherzinhas de plástico, buchinhas, brochas, galhos e as mãos.

Você já brincou com o Diabolo?

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Vocês conhecem o diabolo? Pronuncia-se "diabolô", um brinquedo de origem chinesa que consiste em duas semi esferas unidas invertidas, que devem ser movimentadas e equilibradas por um cordão preso por duas baquetas o que possibilita diversas manobras. Criado no séc.XII o diabolo é a versão ocidental de um ioiô chinês.  As crianças conheceram esse brinquedo com o Chico dos Bonecos em uma contação de histórias na Biblioteca Monteiro Lobato, depois desse dia passaram a pedir: vamos fazer um diabolo? Em tempos de uma sociedade do consumo com brinquedos industrializados/ eletrônicos, os quais muitas vezes oferece a brincadeira pronta para as crianças, vale a pena resgatar essa tradição, além de poder utilizar materiais reciclados. Para faze-lo vamos precisar de duas garrafas pet cortadas ao meio. Em uma delas a base que rosqueia a tampa também tem que ser cortada. Depois encaixar as duas garrafas invertidas e colocar a tampa para prender. Também precisaremos de um pedaço de

Tinta no azulejo ll: outros pincéis

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Ir para o azulejo se expressar através de tintas é uma experiência muito gostosa para as crianças. Acostumadas com essa prática propomos uma nova experimentação: usar outros "pincéis". Elas usaram folhas para pintar, carimbar ou esfregar; um pedaço de pau para riscar ou rolar; os dedos carimbam, esfregam, batem; tampinhas e os próprios potes de tintas para riscar, carimbar e colar formando rostos e desenhos; areia para esfregar e polvilhar a pintura.  Folhas

Montando uma casa

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Em nossa escola temos um espaço para que as crianças brinquem de casinha, ela já foi mais estruturada, com porta, janelas e telhado. Porém por sua localização, a noite e nos fins de semana, ela tinha outros usos pela comunidade. Por esse motivo decidimos deixar somente a estrutura de alvenaria. As crianças então passaram a usar muito pouco esse espaço, levavam areia para brincar de comidinha ou usavam as janelas para subir e sentar em cima do "telhado". Pensamos em tirar essa estrutura, mas antes procuramos saber o que pensavam as próprias crianças . Espaço da casinha Questionadas sobre o que achavam desse espaço algumas crianças se colocaram: _Atrapalha jogar bola lá._ Matheus  _A gente não gosta muito._ Iasmim _Eu gosto de subir nela._ Guilherme _É da hora subir lá._Davi _Ia ser muito mais legal se tivesse coisas de casa, um sofá, uma televisão._Julia _É prô...um telhado ia ser bom, e uma porta também._Alexia _A gente tinha que ter coisas de casi

Desenhos com tampinhas

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Outra possibilidade de trabalho com tampinhas que surgiu entre as crianças é o desenho. Elas contornaram e criaram seus desenhos e nos surpreenderam.

Quando a criança avalia. Repercussões.

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Em junho publicamos aqui uma postagem sobre a nossa experiência em registrar a avaliação feita pelas crianças sobre nosso trabalho:  Quando a criança avalia . Em conseqüência disso fomos convidadas pela DRE de São Miguel Paulista e pela nossa Diretora Solange Oliveira Ferreira a relatar no II Seminário Regional Qualidade Social e Avaliação na Educação Infantil, nossa prática sobre Os Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, a qual a EMEI Professora Laura da Conceição Pereira Quintaes, escola que trabalhamos e fazemos parte, participou com muito êxito. Neste dia contamos juntamente com a coordenadora na época a professora Izabel Cristina Marcelino como foi essa avaliação junto aos pais, assim como fizemos o mesmo com as crianças e compartilhamos  os resultados que nos surpreenderam. Esquerda: Margarida de S. Barbosa e direita Izabel C. Marcelino II Seminário Regional Qualidade Social e Avaliação na E.I. Ficamos muito felizes pois depois disso fomos convidadas a rela

Montando uma figura humana com tampinhas

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Explorando com as crianças as tampinhas, resolvemos lançar um desafio as crianças: criarmos um desenho em tamanho natural de uma figura humana. A primeira experiência foi contornar o corpo com barbante e fita crepe, depois de pronto as crianças preencheram com as tampas e escolheram as cores para montar. Na segunda experiência o desenho do corpo foi feito com canetinha em papel pardo com o mesmo intuito de preenchimento.  Os dois foram desmontados no final, mostrando as crianças que a arte pode ser uma brincadeira efêmera, sem necessidades de torná-la permanente.

Tampinhas!!!

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A turma do ano passado deixou um legado para nós. Eles colecionaram tampinhas e a caixa ficou em nossa sala, uma caixa enorme cheia de tampas, das mais variadas cores e tamanhos. Vendo essa caixa algumas crianças pediram para brincar com ela e surgiram ideias muito ricas e sensacionais. Confiram: Empilhamentos Caio virou a caixa e descobriu que elas ficavam em pé Um mosaico

Quem pega chuta!

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Quando as crianças brincam livremente elas estão aprendendo e criando, basta termos um olhar sensível e atento. Se nos permitirmos investigar nos depararemos com descobertas incríveis a respeito deste mundo tão deles. E foi em uma dessas tardes gostosas de parque que percebi uma cena: algumas crianças na parte de baixo do parque esperando o chute de um colega que estava na parte de cima, quando o mesmo chutava corriam para pegar a bola e aí quem a pegava chutava para os outros pegarem. Quando perguntei para eles que brincadeira era aquela o Yan me respondeu: "Essa brincadeira é quem pega chuta!!!" Não precisava dizer mais nada, o nome da brincadeira é também a sua regra fundamental, criada e compartilhada pelas crianças, outras turmas também já se apropriaram dela.

Brincadeiras que surgem dos tecidos

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Os tecidos já fazem parte da rotina, ir para a brincadeira sem eles é quase sempre levar uma chamada das crianças. E eles criaram muitas brincadeiras. Vejam: Um varal, uma casa Uma rede, um balanço Uma trave de futebol, uma cabana